16/07/2025
Como carregar moto elétrica em casa corretamente
Aprenda a carregar sua moto elétrica corretamente em casa. Dicas sobre tempo, custo e cuidados com a bateria para manter seu veículo eficiente.
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Descubra a autonomia real dos carros elétricos, os fatores que a influenciam e como escolher o modelo ideal para suas necessidades de forma eficiente.
A transição para a mobilidade elétrica está a acelerar em Portugal e em toda a Europa. Uma das perguntas mais comuns de quem considera comprar um carro elétrico é: “Qual é a autonomia real dos carros elétricos?”. Afinal, a autonomia é o fator que mais gera dúvidas e, muitas vezes, receios.
Neste artigo vamos esclarecer o que significa autonomia real, por que ela difere da autonomia anunciada pelos fabricantes, quais fatores influenciam diretamente esse desempenho e como podes otimizar ao máximo a utilização da bateria do teu veículo elétrico.
A autonomia real de um carro elétrico corresponde à distância que o veículo consegue percorrer com uma única carga de bateria em condições normais de utilização.
Enquanto os fabricantes apresentam números de referência baseados em testes laboratoriais padronizados, a realidade do dia a dia é diferente. Estradas, temperaturas, estilo de condução e até o uso do ar condicionado podem alterar significativamente esse valor.
Por isso, quando falamos em “autonomia real”, falamos da experiência prática que os condutores observam nas estradas, e não apenas dos resultados de testes certificados.
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A autonomia anunciada, também conhecida como autonomia homologada, é medida através de testes padronizados como o WLTP (Worldwide Harmonized Light Vehicles Test Procedure), utilizado atualmente na União Europeia.
O problema é que esses testes simulam cenários ideais que não refletem, necessariamente, a realidade do dia a dia. Assim:
Em resumo: não deves considerar apenas os números de catálogo, mas sim procurar dados de testes independentes e relatos de utilizadores para saber o que esperar no uso diário.
A autonomia real de um veículo elétrico depende de múltiplos fatores. Alguns são externos, outros estão diretamente ligados às escolhas do condutor.
O estilo de condução é um dos elementos mais decisivos. Acelerações bruscas, travagens fortes e condução a alta velocidade consomem muito mais energia.
Um condutor que mantém uma velocidade constante, faz uso do modo de condução ecológico e aproveita a travagem regenerativa pode percorrer até 20% mais quilómetros com a mesma carga de bateria.
Portanto, conduzir de forma suave não só garante maior autonomia, como também prolonga a vida útil da bateria.
Sim, e de forma significativa. As baterias de íons de lítio perdem eficiência em temperaturas extremas.
Em países europeus, como Portugal, a perda média no inverno pode variar entre 15% e 25%, dependendo do modelo e da intensidade do frio.
Nos últimos anos, os fabricantes têm investido fortemente em baterias de maior capacidade e eficiência. Hoje já existem modelos que superam os 500 km de autonomia real. Alguns exemplos são:
Já modelos mais acessíveis, como o Renault Zoe ou o Peugeot e-208, apresentam autonomias reais entre 250 km e 320 km, valores ainda assim suficientes para a maioria das deslocações urbanas e interurbanas.
Mesmo que o carro tenha uma autonomia limitada, existem estratégias simples para aproveitá-la melhor:
Estas pequenas práticas podem resultar num ganho considerável, prolongando a autonomia em até 15%.
A resposta é: sim, para a grande maioria dos motoristas, a autonomia atual já é suficiente.
Estudos mostram que, em média, os condutores em Portugal percorrem menos de 40 km por dia. Isso significa que até mesmo modelos com autonomias mais modestas (200 a 250 km) conseguem cobrir vários dias de utilização sem necessidade de recarregar.
Para viagens mais longas, a rede de carregamento rápido está em expansão. Portugal já conta com postos de carregamento ultrarrápidos nas principais autoestradas, o que permite planear deslocações de norte a sul com relativa tranquilidade.
Assim, a autonomia deixou de ser um grande obstáculo para quem pensa em fazer a transição para a mobilidade elétrica.
A autonomia real dos carros elétricos é um tema central para quem considera investir nesta tecnologia. Embora ainda exista diferença entre os números anunciados pelos fabricantes e a experiência prática, a evolução das baterias e a rede de carregamento tornam os veículos elétricos cada vez mais viáveis.
Hoje já podes escolher entre modelos com autonomias acima de 500 km, ideais para viagens longas, ou opções mais acessíveis para uso urbano. O importante é analisar as tuas necessidades reais e adotar hábitos de condução que maximizem a eficiência da bateria.
Na Eligenio, queremos ajudar-te a compreender melhor estas mudanças e a tomar decisões inteligentes para poupar energia e dinheiro. A mobilidade elétrica já é uma realidade, e com informação clara podes dar o próximo passo com confiança.Se estás a pensar mudar para um carro elétrico, lembra-te que a autonomia real depende de ti, do teu estilo de condução e do contexto de uso. Mas, ao contrário do que muitos pensam, para a grande maioria das pessoas os carros elétricos já oferecem autonomia suficiente para o dia a dia.
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